Saiba como o propagandista Will Gomes, ex-atleta profissional, retomou suas atividades físicas recuperando força, mobilidade, resistência, equilíbrio e auto-estima com a metodologia e o tratamento aplicados pelo Centro de Reabilitação Funcional do Centro Ortopédico Grajaú.
O propagandista Will Nascimento Gomes tem 33 anos, é casado e é pai de uma menina de dois anos chamada Eva. Ele foi jogador de futebol profissional e em 2004, aos 18 anos, realizou duas das três cirurgias que faria no joelho ao longo de sua vida, com intervalo de apenas sete meses entre uma e outra. Na época, ele passou por uma reconstrução de ligamento cruzado anterior (LCA) e uma meniscectomia (retirada de parte lesionada do menisco do joelho).
Por ser muito jovem, conseguiu se recuperar após uma ótima reabilitação, voltando a jogar futebol em 2005 no Angra dos Reis Futebol Clube. Em 2006, disputou a Taça São Paulo de Futebol Junior pelo mesmo clube e em 2008, aos 20 anos, resolveu parar de jogar profissionalmente, passando a disputar apenas “peladas” e campeonatos de bairro.
Will Gomes, vestindo a camisa do Angra dos Reis F.C na época em que era atleta profissional.
Em 2014, com apenas 24 anos, percebeu que após a prática de atividades físicas, como jogar futebol, sentia muita instabilidade e tinha edemas constantes no joelho. Após exames de ressonância magnética foi constatado um processo avançado de artrose, lesão que atingiu seu menisco, com ruptura quase total do enxerto, o que o levou à terceira cirurgia (a segunda de LCA).
“Na ocasião, eu já não era mais atleta e não tive o período de reabilitação necessário. Além disso, tive dificuldades em encontrar espaços especializados em Fisioterapia Desportiva. Isso fez com que eu me adaptasse a uma série de limitações e bloqueios. E a partir de 2014 reduzi a quase zero as minhas práticas de futebol. Vivi com essas limitações até iniciar as atividades no Centro de Reabilitação Funcional no Centro Ortopédico Grajaú”, explicou Will.
A Virada
Em 2018, por meio de seu trabalho como propagandista, Will Gomes visitou as dependências do Centro Ortopédico Grajaú (COG), na zona Norte do Rio de janeiro, quando conheceu as instalações do Centro de Reabilitação Funcional (CRF), seus programas, metodologia, equipamentos e serviços disponíveis.
Percebendo que muito do que estava sendo oferecido ali poderia contribuir para que ele voltasse a ter qualidade de vida e bom desempenho físico, passou a frequentar o CRF em outubro de 2018.
“Já no primeiro mês, após adesão aos programas de Condicionamento Físico e Exercícios Funcionais do CRF, eu percebi uma evolução. Voltei a fazer movimentos que no futebol eu já não fazia há muito tempo. Obtive ganho de força e deixei de sentir algumas dores articulares que eram resultado de desequilíbrio muscular. Eu atribuo a minha melhora ao trabalho específico realizado no CRF”, destacou o ex-atleta.
O Diferencial
De acordo com Will Gomes, o diferencial do CRF em comparação com a Fisioterapia convencional está no tratamento personalizado que atende especificamente as necessidades funcionais do paciente.
Segundo ele, isso é um grande diferencial, pois além de melhorar a qualidade de vida do paciente com a recuperação da força, mobilidade, resistência e equilíbrio, também contribui para sua auto-estima, pois ele volta a ser capaz de realizar atividades que antes eram impossíveis, em razão das limitações físicas.
Para Will, que realiza atividade física complementar em uma academia convencional e com a supervisão de um profissional de Educação Física, o CRF apresenta uma trabalho muito mais específico e mantém um olhar muito mais minucioso sobre os movimentos, articulações e lesões do paciente/cliente. “Isso faz com que o CRF seja um ambiente apropriado tanto para atletas quanto sedentários que buscam qualidade de vida e performance”, ressaltou.
Os objetivos
Aos poucos o cliente do CRF foi recuperando a forma física.
O agora recuperado ex-atleta pretende continuar suas atividades no CRF por um longo tempo. E ele explica o porquê: “Eu não pretendo encerrar as minhas sessões, pois não me vejo como um paciente em busca de alta. Quero seguir ganhando força, angulação e confiança sobre minha perna operada. Eu sei qual é a importância da minha frequência nos programas, pois quando entrei de férias, não fui ao CRF e senti muita perda de força, extensão e flexão”, comentou.
Para Will, o CRF é indicado para todo os tipos de pessoas, desde atletas de alta performance, até a donas de casa e idosos que estejam sedentários, pois o trabalho personalizado do CRF é capaz de atender a todas as demandas.
“O CRF é um ambiente espetacular e o acolhimento que eles têm com os pacientes é sensacional, atendem a todos os perfis de clientes e essa pluralidade não compromete em nada a individualização das atividades de cada pessoa atendida. A proposta de reabilitação funcional é ótima, pois os exercícios propostos são voltados para tudo que executamos no dia a dia e por isso a melhora é rapidamente percebida. Eu indico o CRF para todos, porque pra mim é um investimento em saúde, qualidade de vida e performance”.
Hoje Will Nascimento Gomes voltou a jogar futebol com seus amigos e seu desempenho é muito bom. A cada dia ele se dedica às sessões com muita disciplina, o que faz com que ele se destaque nas “peladas”.
O que é o CRF
O CRF é uma Academia Terapêutica com atendimento diferenciado.
Os programas do CRF atendem todos os tipos de público.
Suas dependências oferecem o que há de melhor em equipamentos e aparelhagem.
Fundado em novembro de 2016, o Centro de Reabilitação Funcional (CRF) é uma Academia Terapêutica que traz um novo conceito na recuperação dos pacientes, cujo modelo de tratamento tem como objetivo promover a recuperação do indivíduo para a realização de suas atividades diárias, melhorar consequentemente sua qualidade de vida e buscar resultados efetivos na prevenção de cirurgias ortopédicas.
No CRF os pacientes são avaliados conforme suas características individuais e o tratamento atende especificamente suas necessidades de modo a promover uma recuperação física e motora mais rápida, segura e eficaz.
O CRF tem seu foco numa recuperação mais ampla e geral do paciente, buscando possibilitar que ele retorne às atividades da vida diária de forma mais plena, segura e sem dores.
O tratamento é ativo e prevê exercícios progressivos ao longo da evolução do paciente. Com essa metodologia, o CRF promove ao mesmo tempo:
Procedimento ganha espaço na Ortopedia por ajudar na recuperação mais rápida e eficaz de casos agudos e crônicos.
A Terapia por Ondas de Choque, ou TOC, é uma forma de tratamento não invasivo que utiliza um aparelho que envia ondas de som pelo corpo, para aliviar alguns tipos de inflamação e estimular o crescimento e reparação de vários tipos de lesões, especialmente em nível muscular e ósseo.
Ondas de choque são ondas sonoras de alta energia, geradas pela expansão brusca de gases ou líquidos. Trata-se de um fenômeno físico bem conhecido na natureza.
Na Medicina, as ondas de choque foram utilizadas inicialmente em Litotripsia – tratamento não invasivo para fragmentar cálculos renais.
Observou-se então que este tratamento tinha efeitos sobre o sistema músculo-esquelético, o que levou pesquisadores a modificá-lo e verificar seu efeito sobre a pele, ossos, músculos, tendões e ligamentos.
As ondas de choque atravessam a pele e agem nos tecidos profundos. Elas normalmente são sentidas pelo paciente quando atingem o tecido que se deseja tratar.
As ondas de choque agem de diversas maneiras:
Ação Mecânica: Causando formação de microbolhas que eclodem fragmentando a fibrose local;
Ação Analgésica: Por intenso estímulo local, liberando enzimas que atuam na fisiologia da dor;
Ação Vascular: Provocando uma congestão vascular e formação de novos vasos sanguíneos.
O tratamento por ondas de choque aplicadas no sistema musculoesquelético pode iniciar os seguintes processos:
Alterações estruturais no tecido;
Estimulação de crescimento ósseo;
Estimulação do processo regenerativo dos tecidos;
Alterações estruturais no depósito de cálcio seguido por reabsorção de cálcio pelo organismo.
Quais os tipos de ondas de choque utilizadas no tratamento da dor?
Ondas Focais.
Ondas Radiais.
O TOC para afecções do sistema músculo esquelético é realizado com um aparelho que produz duas modalidades de ondas:
a) Ondas Focais: são geradas através da produção de um impulso eletromagnético, que é então transformado em ondas sonoras, as quais convergem para um ponto específico entre 1,5 cm e 5 cm de profundidade, onde ocorrem os efeitos fisiológicos.
b) Ondas Radiais: são geradas através de um sistema pneumático, que produz ondas sonoras divergentes (radiais), como o movimento da água quando jogamos uma pedra em um lago. A energia das ondas radiais age em tecidos mais superficiais do corpo humano.
Os efeitos do TOC no organismo:
Analgesia (fim ou redução do quadro de dor);
Efeito Anti-inflamatório;
Efeito Angiogênico (estimula a formação de novos vasos sanguíneos, facilitando a regeneração tecidual);
Regeneração tecidual: Ocorre também devido ao estímulo mecânico das ondas de choque sobre as células, que estimula o metabolismo celular e promove a multiplicação e diferenciação das células.
Indicações da Terapia por Onda de Choque
Fascite Plantar Com ou Sem Esporão
Pseudartrose (Fraturas Não Consolidadas) ou Retardo da Consolidação
Calcificações Periarticulares dos Ombros (Tendinite Calcárea)
Epicondilite Lateral e Epicondilite Medial do cotovelo (Cotovelo de Tenista e Golfista)
Outras Patologias:
Ombro: tendinopatias e bursites
Quadril: síndrome dos adutores e bursite trocanteriana;
Joelho: osteíte no pólo da patela (joelho de saltador);
Perna: Síndrome da tensão medial da tíbia;
Calcâneo: tendinopatias do aquiles (patologia no tendão ou no osso);
Geral: síndromes dolorosas causadas por músculos contraturados (trigger points) chamada dor miofascial
Além do uso das patologias descritas, os estudos têm como indicações secundárias em fase de estudos o tratamento de:
Ombro congelado;
Necrose avascular (isquêmica) da cabeça do fêmur em estágios iniciais;
Osteocondrita dissecante;
Calcificações heterotópicas.
Contra-Indicações do TOC
O tratamento extracorpóreo por ondas de choque deve ser prescrito e realizado por um ortopedista e tem como principais contra-indicações:
Paciente com anormalidade na coagulação sanguínea (coagulopatia), ou que esteja tomando algum tipo de anticoagulante;
Paciente gestante;
Infecção aguda de tecido mole ou osso;
Infecções sistêmicas;
Tecido pulmonar no foco;
Vasos ou nervos maiores no foco;
Polineuropatias (hipersensibilidade a dor);
Doença primária maligna (tumores) na área de tratamento;
Epífises no foco;
Arritmias cardíacas ou uso de marca-passo;
Epilepsia.
TOC como alternativa
Para pacientes que já recorreram a métodos tradicionais como medicação e fisioterapia sem sucesso, a Ortopedia está utilizando a Terapia por Ondas de Choque, cujo índice de eficácia atinge até 85% dos casos.
O TOC é na verdade um tratamento que agora ganha espaço na Ortopedia para o cuidado com as dores de origem miofascial (muscular), que são compostas por ondas acústicas de alta energia, diferente da que é utilizada na Fisioterapia Convencional, mas baseado na mesma tecnologia das máquinas que ajudam na quebra de pedras dos rins.
Como é e quais os resultados do tratamento
O TOC é realizado com a utilização de uma máquina que gera uma onda mecânica no corpo do paciente, correspondente às batidas de dedos da mão contra uma mesa. A aplicação do TOC é contada pelo número de batidas no local da inflamação e geralmente são 2.500 por sessão.
Estas ondas penetram no local da inflamação e provocam um aumento da circulação sanguínea no local, formando microbolhas que se chocam com a região a ser tratada, produzindo uma contração seguida por expansão do tecido.
Esta mecânica do tratamento gera uma resposta do próprio organismo determinando a liberação de substâncias anti-inflamatórias e um aumento na microcirculação local, o que leva a uma resolução do processo inflamatório-degenerativo.
Com a presença de mais sangue, os estudos mostram que ocorre um processo de cicatrização em 70% a 80% dos casos.
No começo do tratamento, a aplicação costuma ser um pouco dolorosa, mas aos poucos, o local vai ficando anestesiado e a intensidade das ondas de choque pode ser diminuída, dependendo da dor no local.
Após a aplicação das ondas de choque, o local costuma ficar sem dor e o paciente já percebe o potencial de melhora em no máximo 48 horas.
Depois de dois dias da aplicação da Terapia por Ondas de Choque pode aparecer uma dor, que geralmente é causada pelo efeito das ondas de choque, que dão início ao processo de aumento de sangue no local lesionado. Este processo é chamado de Choque Hipervascular.
Após sete dias de tratamento com Terapia por Ondas de Choque, o paciente sente uma melhora significativa da dor.
Dependendo do local e da intensidade da dor, podem ser necessárias novas aplicações das ondas de choque que variam de um total de 3 a 5 sessões.
A resolução dos problemas causados pelo TOC nas lesões apresenta um bom resultado, mas não deve ser usado se o paciente estiver com crise do nervo ciático (dor irradiada para a coxa/perna).
Por isso é importante salientar que esse tipo de tratamento, mesmo não sendo invasivo, ou sendo aparentemente simples, só deve ser realizado por profissionais extremamente capacitados tecnicamente para diagnosticar corretamente o problema do paciente, com o objetivo de curar ou amenizar suas dores, devolvendo a ele sua qualidade de vida.
Conheça quais os possíveis tratamentos que podem aliviar a dor, melhorar a função articular e retardar a progressão desta doença que não tem cura.
A Artrose, também conhecida como Osteoartrose, ou Osteoartrite, é uma doença que atinge, fundamentalmente, a cartilagem articular, que é um tecido conjuntivo elástico que se encontra nas extremidades dos ossos que se articulam entre si. A cartilagem articular é nutrida pelo líquido articular ou líquido sinovial.
Esse desgaste da cartilagem também pode danificar outros componentes articulares como os ligamentos, a membrana sinovial e o próprio líquido sinovial.
A cartilagem articular tem por função promover o deslizamento, sem atrito, entre duas extremidades ósseas durante o movimento de uma articulação.
Apesar de poder danificar qualquer junta do corpo, a Osteoartrose afeta mais comumente as articulações das mãos, da coluna, joelhos e quadris, sendo mais comum em pessoas de 65 anos ou mais, de idade.
Principais causas
A artrose surge devido a um desequilíbrio nas células que formam a cápsula que compõe a articulação e isto faz com que a articulação diminua e não consiga fazer corretamente o seu papel de evitar o contato entre os ossos. Alguns fatores de risco que podem estar envolvidos na causa da artrose são:
Predisposição genética;
Idade;
Uso repetitivo da articulação no trabalho ou ao praticar atividade física como ter que subir escadas de forma frequente ou carregar objetos pesados nas costas ou na cabeça;
Alterações hormonais que são mais frequentes após a menopausa e por isso as mulheres são mais afetadas;
Excesso de flexibilidade articular, como ocorre em caso de atletas de ginástica rítmica, por exemplo;
Traumatismo: Fraturas, torção ou pancada direta sobre a articulação, que pode ser acontecido há poucos meses ou anos;
Excesso de peso que aumenta a sobrecarga sobre a articulação;
Prática de exercício físico sem orientação profissional ao longo dos anos.
Sintomas gerais
Inchaço;
Rangido nos movimentos;
Dor na articulação que piora no final do dia;
Rigidez;
Imobilidade;
Formação de nódulos enrijecidos pela calcificação;
Formigamento;
Dormência;
Tipos de Artrose
A artrose pode ser primária ou secundária.
Primária – Ocorre principalmente devido ao uso excessivo de uma articulação, mas também pelo envelhecimento natural do indivíduo.
Secundária – É uma consequência de doenças ou condições que a pessoa tenha. Problemas que podem levar a artrose secundária incluem obesidade, trauma repetido ou cirurgia das estruturas articulares, articulações anormais no nascimento (anomalias congênitas), gota, artrite reumatoide, diabetes e outros distúrbios hormonais.
Artrose nas Mãos
Corresponde ao desgaste das articulações das mãos que danifica as cartilagens e, assim, aumenta o atrito entre os ossos que constituem às mãos, o que leva a sintomas como dor, dificuldade para realizar movimentos simples e, nos casos mais avançados, formação de nódulos no meio no final dos dedos, os nódulos de Bouchard e o de Heberden, respectivamente.
A doença pode ser bastante limitante, principalmente quando acomete as duas mãos e é mais comum em idosos e em mulheres na menopausa, devido ao envelhecimento da cartilagem, e em pessoas que executam atividades diárias que ativam constantemente as articulações das mãos, como trabalho doméstico, por exemplo.
Sintomas específicos
Dor na mão, que no início da doença pode ser mais intensa ao acordar e diminuir ao longo do dia, porém com a progressão da doença a dor pode ocorrer o dia todo;
Rigidez nas articulações das mãos;
Inchaço nos dedos;
Dificuldade para realizar movimentos simples, como pegar um objeto ou escrever, por exemplo;
Formigamento das mãos, mesmo em repouso.
Além disso, pode ser verificada a formação de nódulos nas articulações, como o nódulo de Heberden, que é formado na articulação final dos dedos, e o nódulo de Bouchard, que é formado na articulação do meio dos dedos.
Diagnóstico
É feito por médico ortopedista ou reumatologista baseado principalmente nos sintomas descritos pelo paciente, além de avaliar a presença de nódulos de Heberden ou de Bouchard, que é comum de aparecer em casos mais avançados.
Também pode ser identificado por raio-X ou ressonância magnética para verificar o grau de desgaste da articulação e confirmar o diagnóstico.
Causas
A artrose nas mãos é causada principalmente devido à esforços repetitivos, sendo mais comum de acontecer em pessoas que usam muito a articulação das mãos, como pedreiros e pessoas que realizam trabalhos domésticos. Além disso, esse tipo de Artrose é mais frequente em idosos e mulheres na menopausa, devido ao envelhecimento da cartilagem.
Além disso, doenças inflamatórias ou auto-imunes, como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide, além de doenças genéticas podem favorecer a rigidez das articulações das mãos, resultando em Artrose.
Tratamento
O tratamento para a artrose nas mãos é feito de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente, podendo ser indicado o uso de medicamentos para aliviar as dores e inchaço e sessões de terapia ocupacional ou fisioterapia para melhorar a mobilidade da articulação, reduzir os sintomas e permitira a realização de atividades do dia-a-dia.
Em casos mais graves, pode ser indicada a realização de cirurgia, mas somente quando o uso de medicamentos e a fisioterapia não são suficientes.
Artrose na Coluna
Conhecida como Osteoartrite da Coluna ou Espondiloartrose é o desgaste da cartilagem das articulações da coluna, que causa sintomas como dor e dificuldade para a movimentar as costas, e pode ser provocada tanto por alterações da idade, como por alterações genéticas ou por realizar movimentos errados com as costas.
Os sintomas são diferentes em cada pessoa, com intensidades que variam de leve a forte, podendo, até, causar limitações para as atividades diárias e de trabalho.
O desgaste pode acontecer em qualquer região da coluna, sendo mais comum nas regiões lombar e cervical, e, apesar de não ter cura, o tratamento pode melhorar muito os sintomas e a qualidade de vida da pessoa, incluindo o uso de remédios analgésicos, anti-inflamatórios, além de opções de cirurgia para casos de difícil melhora.
Sintomas específicos
Dor na coluna que piora com o movimento;
Dificuldade para movimentar a região devido à dor;
Pode haver sensação de formigamento ou de dormência no pescoço ou nos braços, quando há artrose cervical;
Pode haver sensação de formigamento ou de dormência nas pernas, quando há artrose lombar.
Com tentativa de recuperação do desgaste ósseo pelo organismo, podem, também, ser formadas pequenas pontas nas suas extremidades, conhecidos como bicos de papagaio, que pinçam ou apertam os nervos que passam na região, como o ciático, e causam muita dor.
Além disso, a compressão dos discos de cartilagem da coluna, chamados discos intervertebrais, pode causar o seu abaulamento para fora da coluna, dando origem à hérnia de disco.
Diagnóstico
É feito a partir dos sintomas apresentados e pelo exame físico feito pelo médico, em conjunto com exames de imagem como raio-x da coluna.
Em alguns casos, pode ser necessária a realização de uma ressonância magnética para identificar alterações como hérnia de disco ou pequenas deformidades não vistas no raio-x.
Causas
Desgaste natural das articulações da coluna devido a idade;
Movimentos repetitivos e errados, como carregar objetos pesados na posição errada;
Excesso de exercícios físicos;
Pancadas na coluna, causada por traumatismos e acidentes;
Desta forma, é muito importante que a prática de atividade física seja orientada por um profissional, e que os movimentos repetitivos ou de esforço feitos no trabalho sejam feitos com a manutenção de uma postura correta, evitando o desenvolvimento de uma Artrose.
Tratamento
A Espondiloartrose não tem cura, mas o seu tratamento correto é muito importante para remover os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa, com medicamentos como:
Analgésicos;
Anti-inflamatórios;
Anestésicos e corticóides injetáveis;
Fisioterapia – É um tratamento muito importante pois os exercícios e manipulações feitos pelo fisioterapeuta ajudam a diminuir a inflamação, alinhar as articulações e fortalecer a musculatura, de forma que há menos sobrecarga e dor na coluna.
A prática de atividades físicas também é importante para tonificar os músculos e manter a estabilidade das articulações, e os melhores tipos de exercícios são a natação e hidroginástica.
Cirurgia – São indicadas pelo ortopedista ou neurocirurgião apenas em alguns casos em que não houve melhora dos sintomas com os tratamentos anteriores, devido ao seu risco, mesmo que pequeno, de causar complicações, como sangramentos, infecções ou lesões na coluna.
Estes procedimentos cirúrgicos consistem em Radiofrequência, Cirurgia Convencional ou Minimamente Invasiva, feitos para corrigir deformidades, diminuir os sintomas e fazer com que a pessoa com esta doença possa levar uma vida com o mínimo de limitações.
Artrose no joelho
Com o passar do tempo, essa doença do joelho vai piorando e começam a surgir sintomas como deformidades da articulação e muitas dores, fazendo com que o paciente tenha dificuldade para andar e maior tendência a mancar.
Sintomas específicos
A artrose no joelho é um tipo de comprometimento grave desta articulação que provoca sinais como:
Dor no joelho após esforços e melhora com o repouso: numa fase mais avançada, as dores podem impedir o indivíduo de dormir à noite;
Rigidez ao se levantar da cama de manhã ou após longos períodos de repouso: geralmente, passa após 30 minutos ou quando começam as atividades normais do dia;
Presença de estalos ao movimento ou “crepitações”;
Inchaço e calor: geralmente na fase inflamatória;
Sensação de aumento de tamanho do joelho: devido ao crescimento dos ossos ao redor do joelho;
Movimentos mais limitados: especialmente esticar o joelho totalmente;
Dificuldade em apoiar a perna no chão;
Músculos da coxa mais fracos e mais atrofiados;
Nestes casos é muito comum que os dois joelhos sejam afetados, mas seus sintomas podem ser diferentes de um para o outro e isto se deve ao grau de comprometimento de cada articulação.
Causa
As principais causas da artrose no joelho podem ser:
Desgaste natural da articulação, que ocorre devido à idade;
Estar muito acima do peso;
Traumatismo direto, como cair de joelhos, por exemplo;
Doença inflamatória associada ao uso indevido da articulação.
Este problema geralmente afeta pessoas com mais de 45 anos mas, se o indivíduo estiver muito acima do peso ou tiver alguns destes fatores de risco, pode desenvolver uma Artrose ainda jovem, por volta dos 30 anos de idade. Pessoas com Artrose no Joelho podem sentir mais dor durante o inverno e a dor pode surgir quando o tempo muda e a chuva está chegando.
Tratamento
Pode ser feito com medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e suplementos alimentares que ajudam na restauração da articulação. Além disso, é importante realizar Fisioterapia e, nos casos mais graves, pode-se recorrer à infiltração com corticoides ou até mesmo a uma cirurgia, que pode ser uma Artroscopia, por exemplo.
Exercícios – Alguns exemplos de exercícios para Artrose no Joelho são o alongamento dos músculos das pernas, que pode ser feito sozinho pelo próprio paciente ou com a ajuda do fisioterapeuta, e andar de bicicleta. É importante que seja o fisioterapeuta a indicar estes exercícios, pois, quando realizados de forma errada ou quando a articulação ainda encontra-se muito dolorida, eles podem agravar a doença.
Fisioterapia – A fisioterapia para artrose no joelho deve ser realizada preferencialmente todos os dias, nos momentos de maior dor. O fisioterapeuta deverá avaliar a articulação e traçar o melhor tratamento, respeitando as limitações do indivíduo. Nas sessões pode-se utilizar aparelhos anti-inflamatórios, exercícios de alongamento muscular e de fortalecimento.
Cirurgia – É indicada quando a pessoa não apresenta melhora dos sintomas, continuando com dor, dificuldade de subir escadas e abaixar, mesmo depois de meses de tratamento convencional, com remédios, corticóides e fisioterapia.
A operação pode ser feita retirando o joelho e colocando uma prótese em seu lugar. Depois disso a pessoa geralmente se recupera completamente, mas é preciso fazer sessões de fisioterapia para acelerar a recuperação.
Artrose no Quadril
Também chamada de Osteoartrose ou Coxartrose, é um desgaste da articulação que provoca sintomas como dor localizada no quadril, que surge principalmente durante o dia e ao andar ou permanecer sentado por muito tempo.
Esta doença causa degeneração das cartilagens, sendo que é muito comum surgir no quadril, pois é uma região que sustenta boa parte do peso do corpo e que está sempre em movimento e, geralmente, acontece em pessoas acima dos 45 anos, mas também pode acontecer em pessoas mais jovens, principalmente no caso de atletas que utilizam muito a articulação.
O tratamento deve ser orientado pelo ortopedista, e consiste no alívio dos sintomas com uso de medicamentos e fisioterapia. A cirurgia pode ser feita em último caso, quando não há melhora com o tratamento clínico, feita através da raspagem da parte inflamada ou da substituição da cartilagem pela prótese de quadril.
Sintomas específicos
Dor no quadril, que piora ao andar, ficar sentado por muito tempo ou ao deitar de lado sobre a articulação afetada;
Andar mancando, precisando de bengala para apoiar melhor o peso do corpo;
Sensação de dormência ou formigamento nas pernas;
A dor pode ir do quadril até o joelho na parte interna da perna;
Dor em queimação na batata da perna;
Dificuldade para movimentar a perna pela manhã;
Sensação de areia ao mexer a articulação;
Dificuldade de cortar as unhas dos pés, calçar meias, amarrar o sapato ou levantar da cadeira, cama ou sofá que sejam mais baixos.
Esta doença é causada pelo desgaste da articulação do quadril, geralmente em pessoas geneticamente predispostas, que acontece com a idade avançada, mas a artrose de quadril também pode surgir em jovens, devido a traumatismos locais causado por esportes, como corrida e levantamento de peso, por exemplo.
Diagnóstico
É feito pelo médico ortopedista após avaliar os sintomas e verificar o raio X do quadril. Algumas palavras que podem estar escritas no laudo do raio X, e que sugerem Artrose de Quadril são:
Estreitamento do espaço articular;
Esclerose subcondral;
Osteófitos marginais;
Cistos ou geodos.
Outros exames que o médico pode pedir são tomografia computadorizada, que pode dizer se existe um tumor ósseo, e a ressonância magnética, que pode servir para avaliar o estado da cabeça do fêmur.
Tratamento
As principais formas de tratamento são:
– Mudanças de hábitos
Algumas mudanças que podem ser úteis para alívio da dor e da piora do quadro são, diminuir a frequência ou intensidade da atividade física que está causando a Artrose, reduzir o peso e usar uma bengala, apoiando-a sempre na mão oposta ao lado da dor para diminuir a sobrecarga no quadril.
– Remédios
Medicamentos analgésicos, prescritos pelo médico para aliviar os sintomas. Os anti-inflamatórios são indicados somente em períodos de piora dos sintomas, e não devem ser tomados de rotina, devido ao risco de causar lesão renal e úlcera no estômago.
Ainda é possível utilizar suplementos que atuam para ajudar a renovar a cartilagem e melhorar a artrose em algumas pessoas.
– Fisioterapia
O tratamento fisioterapêutico pode ser feito com o uso de aparelhos que aliviam a dor, uso de bolsas térmicas, massagens, tração manual e exercícios, para melhorar a amplitude, lubrificação e função da articulação, devendo ser feita diariamente ou, pelo menos, três (03) vezes por semana.
– Exercícios
Os exercícios, como hidroginástica, Pilates, bicicleta ou outros exercícios que não piorem a dor são importantes para fortalecer a musculatura e proteger as articulações do corpo. Assim, é recomendado fortalecer os músculos da coxa, e fazer alongamentos, exercícios funcionais.
Os exercícios podem ser iniciados com faixas elásticas, mas é importante ir aumentando o grau de dificuldade usando pesinhos que podem chegar até 5kg em cada perna.
– Cirurgia
A cirurgia para Artrose deve ser feita quando os outros tratamentos não são suficientes para controlar a dor. Consiste em retirar a cartilagem danificada parcialmente ou completamente, e, em alguns casos, é necessária sua substituição por uma prótese de quadril.
Após o procedimento, é necessário realizar repouso cerca de dez (10) dias, o que varia de acordo com a necessidade de cada pessoa.
Nos casos em que é feita a colocação de prótese no quadril, a recuperação é mais demorada, sendo necessário persistir com a realização de fisioterapia por cerca de um (01) ano ou mais, para que os movimentos sejam recuperados da melhor forma. Veja o que fazer para acelerar a recuperação após prótese de quadril.
Causas
A Artrose no Quadril acontece devido ao desgaste natural dessa articulação, por causa da idade, ou devido a traumatismos frequentes, como corridas de longa distância, por exemplo. Nestes casos, a cabeça do fêmur que se encaixa perfeitamente no acetábulo do quadril deixa de ficar completamente encaixada. A superfície articular ficar irregular e áspera, e dá origem a osteófitos, o que causa dor e diminuição da capacidade de movimentação.
Algumas situações que favorecem a instalação da Osteoartrose de Quadril são:
Artrite reumatóide,
Espondilite anquilosante;
Diabetes;
Artrite séptica;
Displasia do quadril;
Traumatismo no local ou traumatismo de repetição (corrida).
Assim, é importante manter estas situações controladas para conseguir eliminar a dor e evitar a progressão da Artrose.
É muito comum uma pessoa que tem Artrose de um local, tenha em outros também, como nos joelhos ou ombros, por exemplo.
Cuidados gerais para tratamento de todo tipo de Artrose
Beber bastante água.
Repousar.
Se alimentar bem.
Seja qual for o tratamento eleito pelo médico é fundamental que o paciente siga algumas recomendações para potencializar o resultado do tratamento, tais como:
Emagrecer, se estiver acima do peso ideal para sua altura e idade;
Alimentar-se de forma saudável, dando preferência ao consumo de alimentos anti-inflamatórios;
Beber bastante água, para ajudar na lubrificação das articulações e na flexibilidade da pele e dos músculos;
Repousar sempre que sentir dor nas articulações;
Evitar fazer esforços;
Usar roupas e sapatos adequados, que sejam leves e confortáveis.
Seja na mão, coluna, joelho ou quadril, é importante que os pacientes que sofrem de Artrose saibam que há como viver com qualidade de vida desde que haja um comprometimento com o tratamento e as alternativas que estão sendo oferecidas pelo médico.
Doença nos ossos que facilita a ocorrência de fraturas é mais comum nas mulheres e quanto mais cedo houver cuidados contra ela, melhor
A Osteoporose, doença que deixa os ossos do corpo mais frágeis e porosos é um problema mais comum entre as mulheres com idade a partir dos 45 anos. E medida que ela vai progredindo com o avançar da idade, aumenta o risco de fraturas, principalmente as que ocorrem no quadril, na costela, coluna e colo do fêmur.
O fato da Osteoporose ser mais comum entre as mulheres tem um motivo: o declínio acentuado da produção do hormônio Estrógeno, que ao longo da vida reprodutiva da mulher, atua na formação, calcificação e manutenção dos ossos.
No caso dos homens, a Osteoporose é mais comum em pacientes acima dos 65 anos, principalmente se o indivíduo tiver tendência ao alcoolismo, tabagismo e diminuição nos níveis de Testosterona.
Como ocorre a Osteoporose
A estrutura do esqueleto humano sofre constante renovação. O ganho da massa óssea ocorre até os 20 anos de idade e há perda dessa massa com maior velocidade depois dos 40 anos.
Dois tipos de células estão envolvidos no ciclo de renovação dos ossos:
Osteoclastos – Células que promovem a absorção de minerais, eliminando áreas de tecido ósseo e criando umas cavidades.
Osteoblastos – São células que, por sua vez, são encarregados de preencher essas cavidades, produzindo ossos novos. Para isso, usam o cálcio (Ca), absorvido com a ajuda da vitamina D.
Dessa maneira, 10% do esqueleto humano se renova a cada três meses.
A primeira etapa da degeneração óssea, chamada Osteopenia, tem início com o desequilíbrio entre as células de absorção e de regeneração. Ou seja, os Osteoclastos passam a agir mais rapidamente, degradando osso com maior velocidade do que os Osteoblastos são capazes de repor.
Tipos de Osteoporose
Osteoporose Pós-Menopáusica – Nas mulheres, esse desequilíbrio desponta a partir dos 35 anos de idade, em virtude das mudanças hormonais que acompanham a Menopausa e que interferem decisivamente na perda e ganho de massa óssea.
Nos homens, o esqueleto se mantém quase intacto até os 40 anos porque a Testosterona evita o desgaste ósseo.
Entre os homens as fraturas osteoporóticas costumam ocorrer após os 70 anos de idade, embora venha aumentando nos últimos anos o risco de quebrarem um osso já a partir dos 50 anos.
Osteoporose Secundária – Quando a perda de massa óssea tem a ver com outras doenças, entre as quais: problemas renais ou endócrinos, ou com o uso de certos medicamentos.
O tabagismo é outra ameaça, porque o cigarro destrói as células que formam osso.
Mas a verdade é que os principais desencadeadores do problema são: carência de cálcio (Ca) e vitamina D, sedentarismo e predisposição genética.
Formas de Prevenção
Hábitos de vida saudáveis ao longo da vida e desde a infância são as principais medidas preventivas estão associadas a prevenção da Osteoporose.
Outras medidas importantes são:
– Dieta rica em cálcio (Ca) e vitamina D
– Prática de atividades físicas
– Evitar o tabagismo e o alcoolismo
– Evitar excesso de sal.
No caso das mulheres, é necessário realizar exame de Densitometria Óssea* quando atingir a menopausa, uma vez que a doença não apresenta sintomas (assintomática) e precisa ser investigada quando existem fatores de risco.
Alimentos ricos em Cálcio, Vitamina D e Ômega 3 para prevenir
– Leite e seus derivados (iogurte, queijo, etc)
– Sardinha
– Salmão
– Vegetais
– Soja
– Nozes e Castanhas
– Linhaça
– Tomate
Dr. Marcelo Costa
Ortopedista, Traumatologista, especializado em Tratamento da Dor.
(*) Temos disponível o exame de Densitometria Óssea em nossa clínica.
Saiba como exercícios podem contribuir na manutenção da saúde e longevidade das pessoas com mais idade, além de promover melhoria da qualidade de vida, aprimoramento da mobilidade, dos fatores emocionais e psicológicos
O envelhecimento é algo que faz parte da vida de todos nós. A grande diferença é a maneira como pretendemos chegar a essa fase da vida e mais profundamente: como pretendemos experimentar a vida durante esta fase.
Envelhecer é algo inevitável e este processo provoca perdas estruturais e funcionais de forma progressiva no organismo que resultam na diminuição da capacidade física.
Em razão desses aspectos é necessário manter a aptidão física e, para tanto, a prática de atividades físicas parece ser uma excelente estratégia para manter a capacidade funcional, a autonomia, além de aprimorar a qualidade de vida.
Pesquisas apontam que os exercícios são fatores de suma importância para uma melhor condição de vida das pessoas, principalmente as que estão na terceira idade.
A prática de exercícios contribui para a manutenção da saúde, ajudam na flexibilidade, na longevidade e atua na redução de dores e sintomas de doenças físicas. Também faz com que eles mantenham um peso saudável, a função normal do corpo, evitando quedas e lesões que podem ser prevenidas, já que a atividade física regular contribui para uma maior mobilidade e independência (autonomia motora).
Está comprovado que os exercícios físicos podem ajudar na melhora da resistência e atuação do sistema imunológico, ajudando na prevenção e diminuição do risco de doenças, que vão desde um simples resfriado, a quadros de doenças mais graves.
Se uma pessoa idosa sofre de uma doença, a atividade física pode muitas vezes ajudar a controlá-la, assim como aliviar seus sintomas, resultando em um estilo de vida muito mais confortável.
Além de tudo o que já foi dito, é possível ainda destacar que idosos fisicamente ativos têm menor probabilidade de sofrer disfunções cardiovasculares, e passam a ter redução e controle da pressão arterial e freqüência cardíaca em repouso.
Uma postura ativa também possibilita melhora e até previne quadros que envolvem diabetes, osteoporose, depressão e ansiedade.
Benefícios das Atividades Físicas na Terceira Idade
Controle ou Diminuição da Gordura Corporal
Manutenção ou Incremento da Massa Muscular
Melhoria da Força Muscular e da Densidade Óssea
Melhora da Flexibilidade
Aumento do Volume de Sangue Circulante
Aumento da Ventilação Pulmonar
Diminuição da Frequência Cardíaca em Repouso
Melhora nos Níveis de HDL (Lipoproteínas de Alta Densidade)
Diminuição dos Níveis de Triglicerídeos, Colesterol Total e LDL (Lipoproteínas de Baixa Densidade)
Diminuição dos Níveis de Glicose
Diminuição de Marcadores Anti-Inflamatórios associados às Doenças Crônicas Não Transmissíveis
Diminuição do Risco de Doença Cardiovascular, Acidente Vascular Cerebral Tromboembólico, Hipertensão, Diabetes Tipo II, Osteoporose, Obesidade, Câncer de Cólon e Câncer de Útero
Melhora da Auto-Estima
Melhora da Imagem Corporal
Melhora do Estado de Humor
Prevenção da Tensão Muscular e Insônia
Prevenção ou Retardo do Declínio das Funções Cognitivas
Diminuição do Estresse
Diminuição da Ansiedade e Depressão
Diminuição do Consumo de Medicamentos
Incremento na Socialização
Redução de Risco de Quedas e Lesão pela Queda
Aumento da Força Muscular dos Membros Inferiores e Coluna Vertebral
Melhora do Tempo de Reação
Sinergia Motora das Reações Posturais
Melhora na Velocidade de Andar
Melhora na Mobilidade e Flexibilidade
Idosos e a Prática do Pilates
A prática do Pilates se apresenta como uma importante aliada na promoção da saúde das pessoas com idade avançada, indicando possibilidades de ganhos nos padrões de resistência e força que acarreta em benefícios como:
– Aumento da Densidade Mineral Óssea
– Melhoria da Força
– Aumento da Resistência Muscular
– Aprimoramento da Coordenação Motora
– Aumento da Flexibilidade
– Aprimoramento do Equilíbrio
E as vantagens não se restringem apenas à parte orgânica, ocorrem também efeitos psicológicos positivos, como o aumento da autoestima e da confiança, o que permite maior e melhor integração dos idosos na sociedade.
O Pilates é caracterizado por exercícios físicos em que são trabalhados a resistência e o alongamento, cujos movimentos são executados em consonância com a forma de respirar e objetivam atender aos princípios de:
– Controle
– Precisão
– Centralização
– Fluidez de movimento
– Concentração
– e Respiração.
O Pilates também contribui com a diminuição de quadros de dores, reabilitação de lesões ortopédicas e neurológicas; controle, prevenção e tratamento de doenças crônicas como incontinência urinária e Parkinson, atingindo também aspectos psicossociais da população da terceira idade.
Centro de Reabilitação Funcional
Atividade do CRF que ajuda no aprimoramento da mobilidade do idoso.
Exercício do CRF que ajuda os idosos a recuperarem a flexibilidade.
A inserção do idoso em programas de exercícios físicos resulta em maior capacidade de autonomia. E tendo em vista tudo o que já foi dito, é possível propor algumas soluções para incentivar pessoas idosas que precisam começar a se movimentar para melhorar sua qualidade de vida, sua saúde e até a forma de enxergar a vida com mais leveza e estabilidade emocional.
Pensando nessas necessidades e focando em idosos que têm dificuldades mais acentuadas quanto a sua mobilidade, desenvolvemos um programa específico de exercícios e atividades que podem ser encarados como verdadeiros treinos.
Trata-se do programa ‘Terceira Idade’ do Centro de Reabilitação Funcional (CRF), que funciona na unidade do Centro Ortopédico Grajaú que fica no bairro de mesmo nome no Rio de janeiro e que conta com especialistas em exercícios e atividades fisioterapêuticas voltadas para pessoas idosas.
A metodologia leva em consideração a necessidade de cada indivíduo interagir com o meio e o funcionamento fisiológico diferenciado das pessoas com mais idade, incluindo ações específicas para este público, entre as quais:
– Condicionamento muscular;
– Força;
– Equilíbrio;
– Alongamento;
– Pilates;
– Exercícios aeróbicos sem impacto.
Tudo isso é possível com a ajuda de equipamentos específicos e atendimento personalizado, com fisioterapeutas especializados que vão atuar com foco na melhor forma de tratar o físico do idoso, aprimorando sua interação com seu meio de convívio, quer seja para prevenções, tratamentos e longevidade com qualidade de vida.
O programa de exercícios físicos do CRF é direcionado e personalizado, levando em consideração as particularidades de cada idoso, seus limites e reconhecendo suas capacidades, levando os mesmos, de forma estimulada, a alcançarem seu potencial máximo de desenvolvimento.
Estudos mostram que em virtude do uso prolongado e inadequado de celular, jovens e adolescentes passaram a sofrer mais de disfunções toracolombares
A cervicalgia é um problema caracterizado por dores localizadas na parte posterior do pescoço e/ou nuca. Ou podemos dizer que é uma dor localizada nas vértebras cervicais. O problema pode ser considerado crônico (com incidência por mais de duas semanas) ou aguda (com duração de alguns dias). A forma de cervicalgia aguda mais comum é o torcicolo.
A coluna cervical é composta de sete vértebras ligadas por músculos e ligamentos, que formam uma ponte óssea entre a cabeça e o tronco. Ela controla os movimentos da cabeça em relação ao tronco e assegura a sua sustentação. É a porção mais frágil da coluna vertebral.
A cervicalgia é um problema que afeta mais as mulheres do que os homens, mas tem sido um problema cada vez mais incidente nos jovens e adolescentes, em razão do uso prolongado e indevido dos aparelhos celulares.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial têm, teve ou terá dores na região cervical da coluna em razão de postura errada. No Brasil, os dados também são gritantes: cerca de 30% da população do país apresenta algum caso de dor crônica na cervical e quase um terço (1/3) pertence à faixa etária entre adolescentes e jovens, independente de gênero.
Como a utilização de celulares pode causar cervicalgia
O uso incorreto de celulares, tablets e outros dispositivos móveis podem comprometer a boa postura.
Em posição neutra, a cabeça de um adulto pesa entre 4,5 e 5,4 quilos e dependendo inclinação da cabeça para utilizar celular, podem ser gerados um peso extra de 27 quilos sobre o pescoço, além de sérios problemas de saúde a médio e longo prazo. Esse peso é correspondente a uma criança de oito anos.
Além de dores no pescoço, a posição curvada pode causar dores de cabeça e até hérnia de disco. Para evitar danos futuros na coluna cervical, o ideal é que o aparelho seja elevado até que o centro da tela fique na altura dos olhos. O macete é direcionar a visão e não o pescoço até o celular.
Sintomas
Dor na nuca que pode irradiar para os ombros ou braços;
Rigidez na nuca;
Desconforto nos movimentos da cabeça;
Dores de cabeça;
Tonturas;
Formigamento no pescoço.
Quando a dor ocorre de um lado específico e se espalha para o ombro ou braço é chamada de “nevralgia cervicobraquial”. Assim como uma ciática na perna é causada pelo pinçamento ou por algum dano no nervo que irriga o braço.
Causas
Lesões musculares ou articulares são a causa mais comum de uma cervicalgia aguda. Elas podem ser causadas por uma má postura ou por um movimento brusco.
Uma cervicalgia também pode aparecer após um traumatismo cervical como um “golpe de coelho”, um choque violento na nuca. Isso pode acontecer em um acidente de carro ou em um mergulho mal feito. Em casos raros, ela pode ser ligada a uma doença infecciosa, reumática ou tumoral.
A cervicalgia crônica geralmente é causada por uma artrose das vértebras cervicais. Uma hérnia cervical também pode ser a origem desse tipo de cervicalgia.
Além da má postura, que é uma das principais causas de dores crônicas na coluna, há as questões hereditárias, o excesso de peso, movimentos repetitivos, sedentarismo e traumas na região que podem agravar a cervicalgia..
Tratamento
O tratamento da cervicalgia é adaptado de acordo com a causa do problema. Ao fazer uma avaliação da intensidade e do tipo de dor o médico prescreve analgésicos ou anti-inflamatórios. É aconselhável também aplicar calor na área dolorosa. O uso de um colar cervical pode ser necessário.
Exercícios com um programa voltado para essa região do corpo também ajudam e podem incluir:
Fortalecimento;
Estabilização;
Alongamento;
Estratégias ergonômicas para prevenir cervicalgia:
Ajuste sua postura no assento de trabalho, no carro e no sofá;
Criadas para tratar problemas de distribuição de peso do corpo, esses acessórios terapêuticos são especiais e devem ser comprados sob medida pelo paciente
Muitas pessoas não sabem, mas as dores nos pés, nas pernas, ou nas articulações dos membros inferiores podem ser o sinal de um problema ortopédico que pode e deve ser corrigido. É claro que ficar em pé durante muito tempo, ou realizar longas caminhadas numa árdua jornada de trabalho, cansa qualquer um, que no final dia poderá estar com algumas dores.
Mas não é sobre esse quadro comum a que nos referimos, pois esse caso é típico de cansaço e pode ser aliviado com técnicas de relaxamento, massagens e até uma bacia com água morna.
As dores nos pés que preocupam são aquelas sentidas diariamente, que aumentam gradativamente, causam muito desconforto e se tornam crônicas, ou passam a causar outras dores, como nos tornozelos, calcanhares, panturrilhas e até joelho. Neste caso, o que pode ser identificado é que o indivíduo talvez tenha que corrigir sua forma de pisar, de modo a não sobrecarregar as articulações localizadas entre ossos e aliviar a tensão sobre os músculos, para que não ocorram problemas mais graves. Para tanto, dependendo do diagnóstico, é possível que a pessoa tenha que usar uma Órtese Plantar, ou Palmilha Ortopédica, como é mais comumente conhecida.
O que são Palmilhas Ortopédicas
O nome científico das Palmilhas Ortopédicas é “Órtese Plantar”, que são feitas com materiais específicos para tratar de danos à postura, além de aliviar as dores que atingem todo o aparelho locomotor como: pés, pernas, joelhos e tornozelos. As Palmilhas Ortopédicas devem se ajustar aos pés, proporcionando apoio adequado e corrigindo a postura. Sua principal função é alterar a inclinação corporal, especialmente o impacto nas articulações e a tensão entre os músculos nas pisadas.
Existem palmilhas para dores no calcanhar, para a frente do pé, para dor na sola e para ajuste de altura.
É importante ressaltar que a palmilha é um excelente acessório ortopédico que ajuda no alívio das dores e consiste numa sola colocada dentro dos calçados para melhorar problemas posturais.
Há palmilhas ortopédicas que vão do calcanhar ao dedo do pé, chamadas de “antero posterior” e as que começam no alluce e terminam no último dedo, conhecidas como “palmilhas transversais”.
Para atletas que utilizam as palmilhas com frequência, é recomendado trocá-las a cada ano. Já para pessoas não muito ativas, elas chegam a durar até 2 anos.
Versão ortopédica
É muito importante dizer que, caso você sofra com dores nos pés e que esse incômodo já esteja prejudicando a sua qualidade de vida ou afetando a sua mobilidade, procure um médico ortopedista, pois é esse profissional que está capacitado para realizar o diagnóstico do seu problema.
Outro aviso é que você evite comprar palmilhas por conta própria. Isso vai prevenir que haja riscos de causar prejuízo maior, caso seu quadro seja de uma doença ortopédica, piorando ainda mais sua situação de desconforto.
O médico é quem dirá por quanto tempo uma palmilha deve ou não ser usada. E ele também quem avalia quando o corpo se encontra adequado ao novo estilo de pisada, fazendo as correções induzidas pelo solado.
Em caso das dores nos pés já terem se instalado e você tenha sido diagnosticado com pé cavo doloroso, artrite reumatoide, joanete, calosidade, fascite plantar, tendinite do tendão de Aquiles, canelite, entre outros problemas que acometem o pé e as pernas, a opção indicada será a Palmilha Ortopédica, que tem capacidade corretiva e é feita sob medida para o paciente. A utilização de palmilha ortopédica nestes casos é parte do tratamento que ajudará a aliviar a dor e diminuir o desconforto do paciente.
A palmilha ideal deve levar em consideração o número de calçado do paciente, o peso, a conformação do pé (que influencia no design da peça, que é diferente de acordo com as características do pé, por exemplo: se é um pé chato ou cavo) qual é a região de apoio plantar, além de proporcionar o melhor suporte possível para o arco plantar, alterar a inclinação das articulações localizadas entre os ossos, aliviando a tensão sobre os músculos que promovem o equilíbrio durante a pisada.
Embora a eficiência da palmilha ortopédica varie de pessoa para pessoa, a prática médica demonstra a sua eficácia no tratamento de algumas enfermidades. O que deve ser levado em consideração também, é que o tratamento dos pés inclui outros tipos de recursos, como perda de peso, por exemplo.
As palmilhas ortopédicas oferecem uma série de benefícios para quem as utiliza diariamente. Ela emprega alguns princípios básicos, como a redistribuição das pressões plantares e o alinhamento dos pés, tornozelos e joelhos. Por meio de correções, a palmilha consegue eliminar e reduzir dores nos membros inferiores, promover mais conforto no dia a dia, aumentar o desempenho esportivo, prevenir lesões e melhorar o amortecimento de impactos.
Versão de silicone
As versões de palmilhas feitas de silicone servem como um amortecedor extra para os pés, que alivia o impacto sobre as articulações e previne o aparecimento de problemas ortopédicos. Pessoas cuja rotina inclua longas jornadas em pé como balconistas, seguranças, enfermeiras, professores ou atletas, poderão adotá-la como uma opção preventiva.
Enquanto a opção ortopédica requer um acompanhamento médico, a palmilha de silicone pode ser adquirida para prevenir complicações relacionadas à saúde dos pés. Diante disso, é sempre bom procurar recomendações de um produto que seja de boa qualidade. O sapato também precisa seguir o mesmo padrão, pois o conforto é um fator imprescindível para evitar outros problemas.
As palmilhas de silicone, quando utilizadas de forma preventiva, proporciona os seguintes benefícios:
Ajuda na prática desportiva – Praticar exercícios físicos é ótimo para a saúde, mas tudo é preciso ser feito com bastante cuidado. Os atletas e as pessoas que têm alta frequência de atividades esportivas precisam ter cautela para não ocasionar lesões. Por essa razão, o amortecimento proporcionado pela palmilha é positivo. Áreas como tendões, joelhos e tornozelos ficam mais protegidas quando os pés estão bem acomodados e menos suscetíveis aos impactos constantes com o solo.
Reduz o impacto nas articulações – O bom funcionamento das articulações também é preservado quando a pessoa usa uma palmilha especial. Isso acontece porque as tradicionais (que vêm com o calçado) não costumam absorver bem o impacto e podem causar, dependendo da forma como o indivíduo pisa, num problema silencioso ao longo do tempo. É muito comum o desenvolvimento dos processos inflamatórios nas articulações, que são as conexões existentes entre as regiões ósseas.
Contribui com o bem-estar – A sensação de bem-estar é fundamental para deixar o dia a dia mais leve e satisfatório e o conforto possibilitado por uma palmilha, pode contribuir com isso.
Problemas tratados pelas palmilhas ortopédicas
Esporão no calcanhar;
Hálux valgo;
Fascite plantar;
Linfedema;
Metatarsalgia;
Neuroma de Morton;
Retenção de água;
Tallonite;
Tendinite;
Pé cavo;
Pé chato;
Pé torto congênito.
Para escolher uma boa palmilha ortopédica, é importante ter em mãos o diagnóstico médico e algumas informações a respeito dos seus calçados: numeração, região de apoio plantar, seu peso atual e formação dos pés.
Essa informação é muito importante para possibilitar um diagnóstico preciso e tratamento adequado
Nossos ossos servem para dar suporte a nossa estrutura corporal, possibilitando que nosso corpo se mantenha ereto durante o deslocamento, além de proteger os órgãos. Por essa razão, eles devem ser muito fortes, a ponto de suportarem grande carga e impactos. No entanto, a quantidade de força que nossos ossos podem suportar antes de sofrer um dano, depende de vários fatores. Os danos mais comuns que eles podem sofrer incluem:
• Contusão;
• Torção;
• Luxação e;
• Fratura.
Mas você sabe diferenciar cada um deles? Se não, vamos explicar.
Muitas vezes é difícil determinar se um osso está quebrado ou contundido, pois em qualquer uma das lesões que os ossos podem sofrer, há sintomas comuns que incluem: dor, inchaço e incapacidade funcional.
Porém, a contusão, a torção, a luxação e fratura são lesões completamente diferentes e que requerem cuidados específicos, de acordo com seus efeitos.
Para uma fratura ser diagnosticada é necessário fazer uso de raio-X.
Em casos de fraturas mais graves, ou difíceis de ver na radiografia, é provável a utilização de exames complementares.
Tipos de lesão, sintomas e tratamentos
Contusão
É o tipo de lesão do osso considerada menos grave pelos ortopedistas.
A contusão resulta de uma pancada que pode vir acompanhada de hematoma, dores e inchaço, mas que não tem cortes em tecidos moles (formados por vasos sanguíneos, vasos linfáticos, músculos, tecido gorduroso, aponeuroses, tendões e nervos). Tratamento: A contusão pode ser tratada com repouso e compressa de gelo sobre o local lesionado para reduzir o desconforto.
Torção (Entorse/Estiramento)
É caracterizado pela ruptura total, parcial ou estiramento/alongamento do tendão ou do ligamento (tecidos fibrosos que conectam os músculos aos ossos.) – que são estruturas elásticas que unem um osso a outro nas articulações do corpo.
É um tipo de lesão que causa dor, inchaço, hematoma e dificuldade para caminhar. Tratamento: Pode ser feito com proteção, repouso, gelo, compressão e elevação, conhecido como método P.R.I.C.E.
O uso de medicamentos, de gesso ou atadura para imobilizar a região também é necessário.
Mas se for um caso grave pode ser melhor a realização de uma intervenção cirúrgica para reparo dos ligamentos ou tendões extremamente danificados, ou com rupturas totais.
Com o cuidado e o diagnóstico adequados, o processo inflamatório causado pela torção/estiramento pode ser resolvido em algumas semanas.
Luxação
É caracterizada por uma lesão em que o osso da articulação é tirado de sua posição normal. Ou seja, é uma lesão que pode ocorrer apenas nas articulações. É muito comum ocorrer nos tornozelos, joelhos, ombros, quadris, cotovelos, dedos e até na mandíbula.
A luxação pode ocorrer após quedas, acidentes com impacto, ou em razão da frouxidão nos ligamentos articulares. É um caso de urgência ortopédica, pois quando a cartilagem do local é danificada, aumenta o risco de degeneração da articulação afetada, conhecida como artrose. Geralmente são muito dolorosas e também podem causar danos adicionais aos nervos ou tendões se não for “reduzida” imediatamente (colocada no lugar).
Os sintomas de um osso deslocado podem incluir: inchaço, hematomas e dor. Quando ocorre uma luxação, muitas vezes é possível ver o osso “fora de lugar”. Tratamento: É feito com o reposicionamento do osso no lugar (procedimento também conhecido como “redução”). Esse procedimento é de responsabilidade do médico ortopedista. A continuidade do tratamento inclui imobilização da região (com a utilização de tipoia, órtese ou tala), fisioterapia, medicação com analgésicos e anti-inflamatórios e, em alguns casos, cirurgia para posicionamento ósseo.
Em casos de luxação grave, pode ocorrer demora de mais de duas ou três semanas para o local lesionado retome o movimento completo.
Vale lembrar que após deslocar (luxar) um osso, a tendência é que ele fique mais propenso a novos incidentes de mesma natureza no futuro.
Fratura
É um tipo de lesão causada após trauma que leva à quebra ou rachadura do osso. Causa forte dor, inchaço e hematoma.
A fratura pode ser considerada fechada, quando o osso não é evidenciado, ou aberta, quando existe abertura da pele (fratura exposta).
Este também é um caso de emergência ortopédica porque pode causar complicações sérias à saúde, que vão desde danos nos vasos sanguíneos, nervos, infecções no osso, entre outros problemas, que podem colocar em risco a vida do indivíduo. Tratamento: O alívio da dor depende muito do tipo da fratura e do osso que foi lesionado. Existem inúmeras opções de tratamentos que possibilitam uma rápida recuperação, mas para isso é essencial ter um diagnóstico preciso por parte do médico ortopedista. A imobilização e a utilização de analgésicos são as iniciativas de tratamento mais comuns.
Em casos graves, os ossos quebrados podem ser consertados pelo uso de placas de metal e parafusos, aplicados internamente ou externamente por método cirúrgico.
Tipos de fratura:
Fratura Estável – Ocorre quando um osso que está quebrado e as pontas quebradas ainda estão alinhados.
Fratura Instável – É o oposto da fratura estável (quando um osso que está quebrado e as pontas quebradas estão desalinhados).
Fratura Fechada – Quando o osso quebrado não tem contato com o meio externo.
Fratura Aberta ou Fratura Exposta – Quando o osso quebrado perfura a pele e pode, ou não, ficar visível na ferida.
Fratura Incompleta – Ocorre quando um osso quebrado não terminou de romper a cortical oposta.
Fratura Completa – É quando o traço da fratura do osso vai de uma cortical à outra.
Fratura por Estresse – É quando um osso sofre microtraumas de repetição e rompeu parte de seu trabeculado (tecido modelado denso que fornecem reforço mecânico ou endurecimento para órgãos sólidos, como o baço. Eles podem ser compostos por outros materiais, como o osso ou músculo).
Fratura Cominuta – É quando um osso lesionado se quebra em três ou mais partes ao longo da fratura. Esse tipo de fratura dificulta a cicatrização devido ao distanciamento dos pedaços de ossos estilhaçados. Este tipo de lesão pode ser causado por projetil de arma de fogo.
Com a chegada do inverno crescem as chances de lesão muscular e para evitar isso, temos dicas importantes, tanto para quem já pratica atividades físicas com frequência, quanto para quem está iniciando.
O inverno começou no dia 21 de junho e a temperatura ainda não caiu como se espera nessa estação do ano. Mas como nunca é demais prevenir, resolvemos nos antecipar e compartilhar dicas de como as pessoas que praticam regularmente, ou desejam começar a praticar atividades físicas, podem evitar lesões, que muitas vezes podem se tornar problemas sérios e até impedem a prática de exercícios.
Um dado importante para dar uma ideia da relevância dessas informações é que no frio o risco de ocorrer uma lesão muscular é 30% maior do que em outras épocas do ano. Este aumento de incidência acontece porque em baixas temperaturas os músculos se tornam menos elásticos. Ou seja, em condições de queda de temperatura os músculos sofrem aumento do tônus e têm picos de contração mais lentos, o que aumenta o risco de estiramento muscular e redução da performance atlética. As lesões mais comuns nesta época do ano acontecem nas coxas, joelhos, panturrilha e tornozelos.
Para evitar esses riscos são recomendados alguns procedimentos simples, mas essenciais para uma prática saudável de exercícios, como aquecimento e alogamento adequados de acordo com as necessidades e capacidades de cada um, entre outros. O uso de vestimentas adequadas, que mantenham o corpo aquecido também é muito útil para evitar choques térmicos e cãibras.
Benefícios do aquecimento e do alongamento
Aquecimento:
Aumento da mobilidade articular;
Aumento da temperatura corporal e dos tecidos;
Aumento do fluxo sanguíneo para os músculos ativos;
Aumento da freqüência cardíaca que prepara o sistema cardiovascular para o trabalho a ser realizado;
Aumento da velocidade da liberação de energia no organismo (velocidade metabólica);
Aumento da troca de oxigênio na hemoglobina;
Aumento da velocidade dos impulsos nervosos, facilitando os movimentos do corpo;
Aumento da inervação recíproca (permitindo que o músculo relaxe e contraia com mais rapidez e eficiência);
Ampliação da capacidade de alongamento do tecido conjuntivo;
Diminuição da tensão muscular;
Prepara psicologicamente a pessoa para a atividade.
Alongamento:
Os exercícios de alongamento podem maximizar o aprendizado, a prática e o desempenho de um atleta ou mesmo de um iniciante, em muitos tipos diferentes de movimento;
Aumento da temperatura;
Melhora a consciência corporal;
Reduz o risco de entorse articular ou lesão muscular;
Reduz a irritabilidade muscular;
Relaxa a musculatura;
Torna o músculo mais forte e resistente.
Depois da prática do exercício, é necessário que o indivíduo não pare imediatamente/totalmente sua atividade física e continue pelo menos em uma caminhada de 5 a 10 minutos que desacelere o ritmo do corpo gradativamente, pois isso evita muitos tipos de lesões, principalmente as mais comuns, que são o rompimento de algumas fibras musculares.
As lesões mais comuns e como evitá-las
Corrida.
Musculação.
Ciclismo.
Natação.
1 – Na Musculação:
Principais lesões: No frio, os músculos estão mais rígidos e suscetíveis a lesões. Os mais passíveis de lesão são:
– Músculos Gastrocnêmios (posterior de panturrilha);
– Músculos Isquiotibiais (posterior de coxa) e;
– Feixes descendentes do trapézio.
Os riscos de problemas cardíacos também aumentam consideravelmente no frio.
Como ocorrem: É possível lesionar estes músculos em atividades como:
– Corrida na esteira;
– Saltos ou;
– Exercícios de musculação mal executados.
Como evitar: A dica mais importante é ter sempre o acompanhamento de um personal trainer. Além de preparar treinos de acordo com a sua avaliação física, postural e da função estrutural corporal, ele irá garantir que você execute todos os exercícios da maneira correta e apropriada para a sua saúde.
2 – Na Corrida:
Principais lesões: Corredores devem ter cuidado extra no inverno por conta da baixa elasticidade muscular, que aumenta o risco de lesões, principalmente na panturrilha e posteriores da coxa, além de tendões e fáscias que também sofrem com a rigidez por conta do frio.
A fascite plantar (inflamação na planta do pé e calcanhar) e síndrome da banda ílio-tibial (inflamação na lateral do joelho) são exemplos mais comuns desse tipo de lesão.
Como ocorrem: Com as baixas temperaturas, a musculatura envolvida no gesto da corrida demora um tempo maior para atingir o aquecimento adequado à atividade. Dessa forma existe um risco maior de lesões nesse tecido se comparado com as outras estações do ano.
Como evitar: Dar atenção extra ao alongamento e ao aquecimento, que antes do exercício mais vigoroso são fundamentais para evitar lesões. É importante dedicar um tempo maior – de 10 a 20 minutos – para essa atividade nos dias mais frios antes da corrida.
3 – No Ciclismo, Natação e Corrida:
Principais lesões: Na corrida, ciclismo e natação predominam as lesões por movimento repetitivo, como as tendinites e estiramentos musculares de panturrilhas e posteriores de coxa.
Como ocorrem: No frio, o músculo leva mais tempo para atingir a temperatura e elasticidade ideal para o esporte. Assim, as lesões são mais prevalentes naqueles que calçam o tênis e logo saem correndo, sem se preocupar em aquecer ou alongar antes do exercício.
Como evitar: Atenção aos momentos pré-atividade física. Faça exercícios repetidos com foco em mobilidade articular e alongamento, gastando de 20 a 30 segundos em cada movimento, para promover lenta distensão das fibras musculares. Outra dica é gastar de 10 a 20 minutos realizando atividades de baixa intensidade, como bicicleta com pouca carga ou trote leve para “acordar” a musculatura.
Aquecer faz com que o aumento da circulação seja lento e gradual, deixando a musculatura mais preparada para o esforço vigoroso que está por vir.
Dicas gerais para evitar lesões no inverno
Esquente mãos, pés e pescoço: Os nossos tecidos musculares se contraem no inverno como uma resposta automática ao sistema nervoso do corpo, que pede ao organismo uma “defesa” contra o frio. Os vasos sanguíneos também se contraem, levando menos sangue às extremidades do corpo, podendo causar dor nas articulações. Outro problema comum são os torcicolos causados pelo frio. Assim, procure sempre manter o corpo aquecido, em especial as mãos, os pés e o pescoço, que são de fato regiões mais sensíveis.
Não se exercite sem antes aquecer: Da mesma forma que o corpo precisa ficar aquecido enquanto está parado, nos dias mais frios é essencial se preparar bem antes de qualquer tipo de exercício físico. Aqueça o corpo antes de correr, malhar, praticar um esporte, dança ou qualquer outra atividade. O corpo frio tem muito mais chances de lesões.
Pratique alongamento: Assim como o aquecimento, o alongamento deve ser uma prática de todos os dias durante o inverno. Esticar o corpo, de uma forma geral, é uma ótima prática na prevenção de lesões a longo prazo, em especial quando acompanhado de um profissional especializado, como o fisioterapeuta. Já pensou em experimentar o Pilates, por exemplo?
Fuja da água fria: Exercícios embaixo d’água nessa época do ano também precisam de atenção, já que o choque do corpo com a baixa temperatura da água, também pode ocasionar problemas. Na dúvida, sempre prefira piscinas aquecidas e, se não tiver jeito, aqueça beeem o corpo antes de mergulhar. A hidroterapia da Fisiotrauma, por exemplo, é uma boa opção nessa época, já que todas as nossas piscinas são bem quentinhas.
Esquente o estômago também: Para esquentar o corpo todo e manter-se saudável no inverno invista em chás, sopas e caldos. Esse tipo de alimento aquece e ajuda a relaxar o corpo, especialmente depois de um dia longo de trabalho. Beber água também é fundamental, para manter-se hidratado e saudável.
Vale lembrar que idosos e pessoas com doenças degenerativas ou recém-operadas estão mais propensas a sofrer com a mudança/queda de temperatura.